|
Programação
Fotos
Palestrantes
William Golino
Ângela Grando
Raimundo Carvalho
Alain Herscovici
Clara Luiza Miranda
Bernardo Barros C. de Oliveira
César Huapaya
Marcio D’olne Campos
César Cola
Marcos Moraes
Sérgio Álvares
Alexandre Moraes
Márcia Jardim
Sônia Missagia
Aissa Guimarães
Wilberth Claython
Mónica Vermes
Almerinda Silva Lopes
Maria Cristina Correia L. Pereira
Ricardo da Costa
|
|
As
práticas performativas e as artes performativas como novo
paradigma da antropologia do teatro e da etnocenologia1
Cesar Huapaya2
Foto Roger Savaris
O mundo das artes não parece ter perdido
o rumo da história como afirmava Artur Danto em 70. Quais
são os paradigmas das artes performativas e do teatro contemporâneo?
Segundo o performer de teatro, Jerzy Grotowski (1933-1999), algumas
teorias estéticas e científicas tendem a tornar-se
caducas. No teatro a etnocenologia rompe com o conceito de teatro,
criando o de artes performativas e práticas performativas.
A representação será substituída pela
presentação.O filosofo e historiador de ciências
Thomas S. Kuhn (1922-1996), professor em Harvard, escreveu em 1962,
"A estrutura das revoluções cientificas",
em sua tese ela mostra que a disciplina científica não
evolui dentro uma perspectiva evolucionista e continua. Para ele,
a ciência evolui com o surgimento e mudanças de paradigmas.
Um paradigma é partilhado por uma comunidade, quando um modelo
entra em crise, um novo paradigma se organiza, no qual a comunidade
intelectual irá transmitir a outras gerações.
Kuhn demonstra em sua tese, que um paradigma se torna obsoleto em
pouco tempo. Nas artes essa evolução é bem
visível, especificamente no teatro dos anos 80 e 90.
Os estudos antropológicos no teatro é
um novo paradigma que surge nos anos 80 e 90, como oposição
ao funcionalismo da semiologia. A antropologia do teatro e a etnocenologia
têm como objetivo realizar estudos interdisciplinares das
práticas performativas (carnaval, candomblé, congo)
e das artes performativas (teatro, dança, arte corporal,
performance e a arte ação) de diversos grupos e comunidades.
Tendo como linha de pesquisa o corpo e a relação cinestésica
do performer espectador, artista e o indivíduo. A antropologia
do teatro e a etnocenologia estudam como o homem pensa o corpo em
uma situação performativa e cotidiana, combatendo
toda forma de etnocentrismo. Fugindo do conceito europeu do termo
"teatro", a etnocenologia vai se associar a diversas disciplinas:
antropologia, ciências humanas, neurociência, lingüística,
estética, estudos coreográficos, teatrais e as etnociências.
Analisando os processos criativos do performer do ponto de vista
do espectador e do performer. A questão pluri-disciplinar
e a condição básica de realização
da etnocenologia e da antropologia do teatro.
As artes performativas, como as práticas
performativas, possuem a capacidade de interferência em todas
as camadas da sociedade e de seus tecidos performativos. A ação,
o movimento faz parte desse triângulo nervoso que o performer
cria no tempo e no espaço. O ato de mexer com o corpo, no
tempo e no espaço, remete o performer a uma ação
radical dentro do sistema social. O performer em ação
é um demiurgo, um profeta e um condutor de suas ações
no cotidiano. Mesmo que essas ações sejam delimitadas
pelos papéis sociais da sociedade, com suas "constelações
sociais".
A performance é uma cultura orgânica
no espaço, que só pode ser aprendida no espaço.
A vida como a performance é a espacialização
do pensamento, idéias, corpos, desejos. Antonin Artaud no
texto sobre Les Tarahumaras, afirmava que o teatro como a performance
"é uma arte do espaço e é pesando sobre
os quatros pontos do espaço que ele arrisca-se a toca a vida.
É nesse espaço habitado pelo teatro que as coisas
encontram suas figuras, e, sob as figuras, o rumor da vida"3.
A vida como o teatro e a performance, precisam do espaço
para concretiza a afirmação do homem com seus habitus
e pensamentos. O corpo é o veículo dessa concretização,
que vai do corpo vazio para as formas em presentações
performativas, em civilizações e em pensamentos. A
encenação de uma peça de teatro ou de um filme
não é somente uma atividade artística. Ela
é um processo geral atendendo todos os campos antropológicos,
que constrói as operações sobre os corpos sociais
e orgânicos da sociedade. O performativo como a encenação
são meios concretos que a sociedade se apropria para expressar
o seus corpos no cotidiano e no social.
O performer foge a regra da manipulação
do estado, criando um mundo próprio e uma personalidade própria.
Ao presentar sua performance em dança, instalação
ou em rituais de Candomblé e carnaval, o performer cria um
tensão energética com seu corpo. Esse corpo pode ser
visto dentro de um conceito antropológico propostos por Barba
e Grotowski nos manifestos de antropologia teatral. Grotowski criou
o neologismo de "performer" e depois abandonou por atuante.
Segundo Jean Bazin4
, o homem deve ser estudado pelo ato como ele faz suas ações,
e não como eles são. Como ele faz sua comida, sua
dança, suas cerimônias, seus processos criativos. Não
devemos julgar ou analisar um determinado grupo ou indivíduo
pelo que eles são, mas sim como eles agem ou fazem sua ações
no tempo e no espaço social, individual e privado.
A etnocenologia e a antropologia do teatro participam
da construção progressiva de uma cenologia geral,
que não se limita às análises dos espetáculos,
mas trabalhando as questões: "porque e como o homem
pensa com seu corpo? Em qual e quais condições um
certo tipo de ação participa de uma estética?"
Foto Simone Guimarães
Body art, ritual e artes performativas
Foi durante os anos 60 e 70 que a utilização do corpo
como suporte tornou-se quase obrigatório em todas as instalações,
performance e produções artísticas. Em 1909
em Munique, o dramaturgo Frank Wedekind, urina e se masturba em
cena. Wedekind era um performer subversivo e ativista, que falava
do sexo e das descoberta dos prazeres dos adolescentes em "O
despertar da primavera". Wedekind é um dos precursores
da Body Art e o primeira a fazer uso da masturbação
em cena. Em 1914, Maiakovski, pintava seu corpo para ler seus poemas.
Marcel Duchamp vai usar o corpo como meio de discurso visual. Grotowski
vai inaugurar no teatro uma das experiências mais radicais
dos anos 60, uma prática de teatro psicofísico do
ator santo ritualizado. A mesma experiência ritualística
encontramos no Theatre de orgias-mistérios de Hermann Nitsch
em Viena. Seu trabalha tinha uma dimensão psicopatológica
de uma sociedade ritualizada. Seguindo as tendências dos happenings
ou das criações coletivas e das ações
políticas, o Living theatre nos Estados Unidos, inspirado
em Artaud cria um teatro radical de protesto, tendo o corpo como
suporte político em seus espetáculos. Em 1966 figuras
da Body Art como Vito Acconci, Dennis Oppenhein, Gina Pane colocam
o corpo como linguagem sociológica, critica e escatológica.
Apesar de trabalhar com o corpo, a Body Art, será
uma arte da linguagem do corpo como gramática e semiótica.
A estética dos anos 60,70 eram influenciadas pelo estruturalismo
e por Nietzsche e Artaud que foram os precursores de uma teoria
corporal, que irá contaminar todo geração dos
anos 60 e 70. Os trabalhos de Grotowski e de Eugenio Barba vão
fugir da semiótica em troca de uma visão hermenêutica
no teatro. O corpo psicofísico de Grotowski e a pré-expressividade
de Eugenio Barba será uma tentativa de se livrar das amarras
do funcionalismo do teatro europeu.
A arte corporal nos anos 60 e 70 pode ser dividida
em várias vertentes de artistas: o ritual e o sangue na obra
de Hermann Nitsch e Michel Journiac; os cortes de Gina Pane; as
experiências físicas de resistência à
dor de Dennis Oppenheim, Vito Acconci, Peter Stembera; o performer
ritual e psicofísico de Grotowski; os parangolés de
Hélio Oiticica e seu corpo coletivo como ready-made cultural;
o chamanismo na terapia de Lygia Clark com seu corpo sem órgãos
como Artaud. O fascínio pelo ritual e pelo transe, toma conta
das maiorias das produções. O Living Theatre, faz
uso do transe em suas representações, criando um verdadeiro
teatro da crueldade. O artista fugia da lógica racional no
seu processo criativo, o mito do dionisíaca era uma forma
de liberação do artista em seu estado mais puro e
"primitivo".
Segundo Richard Schechner, o ritual será
o futuro do teatro. Schechner vai criar junto com o antropólogo
americano Victor Turner (1920-1985) a performance studies, tendo
como origem seus rituais de happenings e performance. Tuner e Schechner
faz a junção de arte e da antropologia, onde a ação
ritualizada do drama social e drama estético será
o tema de estudos e espetáculos. Tuner em sua teoria diz
que a performance não se limita ao teatro, dança,
música mas também a toda sociedade. A utilização
do corpo como suporte na Body Art levaram a arte a romper com suas
fronteiras, penetrando no campo do antropológico. O corpo
foi levado a sua exaltação máxima sendo crucificado,
cortado, mutilado e torturado. O corpo da Body Art foi uma forma
radical e um a grande descoberta dos artista ao perceber o corpo
como elemento de pesquisa, e como corpo vivo que pensa, chora, evacua
e morre. A arte foi levado aos seu limites como protesto escatológico
e político. A Body Art é o inicio de um estudo performativo
e prático do corpo como ação no tempo e no
espaço. Ela foi a primeira escritura antropológica
corporal das artes performativas interferindo nas práticas
performativas da sociedade.
O grande perigo da análise antropológica
no teatro e nas artes performativas, são as tendências
culturalista, que tende a reduzir o estudo da antropologia do teatro
e da etnocenologia em estudos das práticas performativas
das culturas. A antropologia do teatro tem como objetivo principal
de combater a perspectiva evolucionista, que considera os povos
e a civilizações como seres cristalizados. A antropologia
do teatro e a etnocenologia têm como suporte de estudos as
técnicas de corpo, as relações kinestésicas
do performer. Ele propõe estudar como o homem realizando
uma ação ou seqüências de ações.
A antropologia do teatro analítica não quer descrever
um povo, mas a ação individual e performativa de uma
pessoa ou determinado grupo social: suas emoções,
seu corpo psicofísico, seu bios, do ponto de vista interior
e exterior. A antropologia do teatro considera o performer-espectador-público
como criador constante da realidade e da obra. Todas relações
entre os performers na sociedade e performers, são relações
kinestésicas e psicofísicas , que se modificar de
acordo com a perspectiva de quem vive e de quem descreve e sente
a ação do homem no tempo e no espaço.
Podemos afirmar como François Laplantine,
que a especificidade da antropologia "não é ligada
a natureza das sociedades estudadas (sociedades tradicionais que
são colocadas como oposição as sociedades modernas)
nem aos objetos particulares (religião, economia, política
e cidades....) mas a um projeto: O estudo do homem total, quer dizer,
dentro de toda sua plenitude e toda sociedade, sobre todos os estados
e épocas"5.
A antropologia contemporânea não procura conhecer o
homem na sua relação com a cultura, mas como o homem
age em suas ações interiores e exteriores, individual,
social, existencial e corporal.
Antropologia do teatro
Os estudos antropológicos do teatro, também possuem
várias escolas de descrições etnográficas,
mostrando como o homem pensa o corpo e o espírito. Na antropologia
teatral, Eugenio Barba, utiliza a hermenêutica como perspectiva
de análise sobre o bios e o pré-expressivo do performer.
A antropologia teatral estuda o comportamento biológico e
cultural do homem em uma situação de representação,
mostrando como o homem utiliza sua presença física
e mental. A antropologia teatral de Barba, se ocupa da dimensão
fisiológica ( corpo, anatomia, respiração,
energia, músculos e pré-expressividade) e cultural
do performer. Grotowski, elaborou um estudo antropológico
sobre o homem (performer) em ação. A antropologia
performativa de Victor Turner e Richar Schechner, estudou o teatro
como rito de transgressão e seu estágio liminar, ou
seja, como rito de passagem. Dentro de uma perspectiva simbólica.
A etnocenologia de Jean-Marie Pradier, vai estudar
as práticas performativas de diversos grupos e comunidades
do mundo, tendo como objetivo principal combater o etnocentrismo.
Segundo Pradier, ela participa da construção progressiva
de uma cenologia geral, que não se limita as análises
dos espetáculos, mas trabalhando as questões: "Porque
e como o homem pensa com seu corpo? Em qual e quais condições
um certo tipo de ação participa de uma estética?
Fugindo do conceito europeu do termo "teatro", a etnocenologia
vai se associar a diversas disciplinas: ciências humanas,
neurociência, lingüística, estética, estudos
coreográficos, teatrais e as etnociências. Analisando
os processos criativos do performer do ponto de vista do espectador
e do performer. A questão pluri-disciplinar e a condição
básica de realização da etnocenologia, que
estuda como o homem pensa e age com o corpo em uma situação
performativas”6.
Dividida e várias escolas, a etnocenologia
tem o seu representante maior na França com Jean-Marie Pradier,
que faz uma desconstrução dos termos, cultura, tradição
identidade e teatro. Ligado à corrente contemporânea
de antropologia, Pradier cita Jean Bazin e Marc Augé, antropólogos
analíticos. A Segunda escola de Chérif Khaznadar da
Maison des cultures du monde de Paris, estuda as práticas
performativas do ponto de vista culturalista, buscando resgatar
e manter o que existe de tradição na cultura. Ela
estuda o teatro e as praticas performativas como metáfora
da cultura, ou seja, um objeto que deve ser estudado e preservado.
A etnocenologia de Pradier, rompe com o discurso
culturalista e vai ao encontro de uma hermenêutica da ação.
Segundo ele "a etnocenologia é uma hermenêutica
da ação. Ela prefere descrever rigorosamente o que
faz os indivíduos performers", citando Jean Bazin. A
etnocenologia reconhece o estatuto especifico das práticas
performativas e das artes performativas como estudo antropológico.
Várias pesquisas são realizadas sobre a gravidade
movimento, as técnicas de corpo, os processos criativos do
performer, o espectador, a energética e o dispositivo corporal
e sua relação com a neurológico e com o sistema
cognitivo.
Proposta de trabalha
performativo
Deixando de lado a estrutura tradicional de análise de espetáculo
em minha criação artística (como encenador-performer),
procurei nos anos 80, uma estrutura mais próxima da análise
antropológica e corporal das práticas e das artes
performativas. Como metodologia de análise e de descrição
corporal, eu adotei os modelos do Candomblé e do grupo de
Teatro Experimental Capixaba do Espírito Santo (Brasil),
que foram adaptados especialmente para os meus estudos. A discussão
corporal veio em primeiro lugar, juntamente com a relação
entre o social e individual. Eu fiz uma revisão dos conceitos
filosóficos sobre as maneira de pensar o corpo. Adotando
o conceito de "corpo psicofísico" e a kinestésica
de Wittgenstein, que deixa de lado a dicotomia corpo/espírito
e corpo/celebro. O termo kinestésica vem do Grego Kinési,
sensações do movimento.
Adotei também, os estudos
das técnicas de corpo e de descrição corporal
do performer e da população. Estudando como eles fazem
e como eles constrói sua história (Jean Bazin). Os
processos criativos e as reações cinestésicas
do performer e do espectador são analisadas, como também
as partições corporais, orgânicas, rítmicas
e as impulsões orgânicas de Grotowski. Mas minhas pesquisas
antropológicas e criações performativas venho
trabalhando as seguintes estruturas:
1. A fabricação
do social, do imaginário, do político e do individual
nas práticas performativas e nas artes performativas (Eric
Hobsbawn et Gérard Lenclud);
1.2. As práticas performativas
e a experiência estética como interferência na
existência quotidiana do performer;
1.3 As descrições
dos movimentos energéticos e estéticos do performer
nas artes performativas e nas práticas performativas (Os
processos criativos, do performer, as práticas de espetáculos,
o espaço e o olhar do espectador, as partituras orgânicas
corporais e rítmicas);
1.4- O corpo como unidade
psicofísicas (Wittgenstein);
1.5- As técnicas de
corpo, as descrições e concepções corporais
dos performers e das populações ou civilizações
e os conceitos filosóficos das ações do homem
no mundo (Marcel Mauss);
1.6- Dramaturgia corporal,
escrita e oral do performer (o corpo biológico, energético
e criativo);
1.7- O som-corpo , o ritmo,
a tonalidade e a cor do corpo;
1.8- As sensações
kinestésicas e visuais do performer e do performer-espectador
e os dois olhares;
1.9- As impulsões orgânicas
(Grotowski) nas ações do performer, os pontos riscados
(do Candomblé e da umbanda) e os atabaques (Cesar Huapaya);
1.10- Os dispositivos pulsionais
e energéticos (Lyotard) como análise das ações
e os Tons corporais: dramaturgia-sonora-corporal (Cesar Huapaya);
Quando o performer dança, ele descobre sua partições
(tons) corporais, que são suas características próprias
e de seu orixá. Essa primeira fase e chamada de bori no Candomblé.
O bori é uma cerimônia que reforça a ligação
entre orixá e o iniciado. O iaô raspa sua cabeça
abrindo suas emoções. O bori é a abertura do
ponto energético situado ao centro da cabeça que vai
até o anus;
1.11- O axé (force
vital), essa força é presente na natureza e nos Orixás.
Através da dança e dos atabaques os performers descobrem
seus axés. O axé é a energia que pulsa no corpo
e nas substâncias materiais da natureza e da expressão
do homem. Essa noção de força vital encontramos
em várias civilizações;
1.12- Os pontos riscados e
o triângulo corporal plástico do performer: os ritmos,
gestos e gingados.
O diálogo entre a antropologia
e o teatro, nos faz rever todo a perspectiva histórica adotadas
nos estudos teatrais e coreográficos das artes cênicas.
Um novo paradigma é instalado nesse campo vasto e rico que
é as artes performativas e as praticas performativas. Segundo
o antropólogo de teatro, Piergiorgio
Giacchè (Itália)7:
"a novidade que caracteriza a geografia atual do teatro é
o nascimento de uma antropologia implícita, precisa e bastante
consciente. Que invade, sem duvida o espaço e o título
de uma ciência do teatro, elaborada por homens que fazem o
teatro e a dança. Dentro desse novo contexto, a antropologia
do teatro como a antropologia não é uma disciplina
fixa ao determinismo teórico, temos várias correntes
de pensamento. A perspectiva analítica da antropologia contemporânea
é uma grande aliada ao novos estudos da etnocenologia e da
antropologia do teatro, que vão estudar dentro de uma novo
perspectiva as artes performativa e as práticas performativas
cotidianas e extra cotidianas.
Notas
1
- Texto apresentado em 30.03.2004.
2
- Performer encenador, etnocenólogo e professor de artes
cênicas no Departamento de Teoria da Arte e Música/Car/Ufes,
Doutor em estética e etnocenologia pela Universidade Paris
8, Vincennes Saint Denis, França.
3
- Texto publicado em Les Tarahumaras, ed.L'Arbaléte, Marc
Barbezat, 1936. p. 196-208. Conferência pronunciada em 1936
na Universidade do México.
4
- Jean Bazin, "Questions de sens", Le description, Enquete/Numero
six, Marseille, Parenthèses, 1998. p. 13-34.
5
- François Laplantine, La description ethnographique, Nathan,
Paris, 1996. p. 7.
6
- Jean-Marie Pradier, L'ethnoscénologie vers une scénologie
générale, L'Université des Arts, Klincksieck,
2001. p. 153.
7
- Piergiorgio Giacchè, Aux confins du théâtre,
sur la relation entre théâtre et anthropologie, diogène,
n 186, avril-juin 1999. p. 110-123.
|
|