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Editorial
Miro Soares
Críticas
Miro Soares 1
Miro Soares 2
Daniel R. Coes
Dante José de Araújo
1
Dante José de Araújo
2
Djenane Soares Alves
Edileuza Penha de Souza
1
Edileuza Penha de Souza
2
Antônio Eugênio
P. de Castro
Jaqueline do Nascimento
Juliana de Souza Silva
1
Juliana de Souza Silva
2
Marco Antonio Oliva
Maria Helena/Maria do Carmo
Rubiane Maia
Sonia Maria Cabral Quinamo
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INVENÇÕES DO ANTES
INVENÇÕES DO ANTES
Biblioteca do CETEFES, Vitória-ES
19 de setembro a 03 de outubro de 2002
Exposição de novos talentos, INVENÇÕES
DO ANTES 19 de setembro a 03 de outubro de 2002, nasceu da idéia
de reunir e mostrar ao público trabalhos que alguns alunos
e alunas já produziam antes do contato com a Universidade
Federal do Espírito Santo. São estudantes da turma
de Artes Plástica 2002/1 revelando que "... as meninas
e meninos da Baía de Vitória estão querendo
muito mais...”.
Pinturas, fotos, desenhos, são dezesseis
artistas trazendo para o interior da Biblioteca do CETEFES criatividades,
formas mágicas e encantadoras de brincar com a criação
que chegou bem antes do contato com a UFES.
O processo de INVENÇÕES DO ANTES foi
construído sem está preso a técnicas ou regras
e aos poucos as idéias foram se materializando no encontro
de: Adriana R. Camargo, Choé Gobira, Christine Ribeiro, Claudia
Sampaio, Eliana Assis, Halyne Nogueira, Janayna Costa, Jeann Cley,
Jocimara, Juliana Bernabé, Karoline Stelzer, Miriam Vazzoler,
Monika Nitz, Samuel Oliveira, Suane Queiroz, Tatiani Zorzanelli
e Zael.
Na coletiva INVENÇÕES DO ANTES: Adriana
R. Camargo, traça em ordem e desordem desenhos que usa em
estamparia. Choé Gobira descortina na fotografia que ela
prefere não intitular um olhar de sabedoria e ancestralidade.
Christine Ribeiro contrasta a cor quente do fundo de sua tela com
o frio do azul e do verde, fazendo mais forte a beleza e o perfume
de suas tulipas. Claudia Sampaio, que já fazia pintura desde
os seus vinte anos, trouxe para a coletiva um Cristo que pintou
em 1980, pesando em pinceladas sua primeira criação.
Eliana Assis, pinta movimentos no seu abstrato, sua tela remete
um vento giratório presente na juventude onde linhas de barbante
saem do nada marcando um colorido vivo e brilhante. Jeann Cley,
pintou em grafite sua Moraliza, um nu feminino cheio de movimentos
marcam em traços e sombras o frescor da juventude tão
presente nessa coletiva. Jocimara pinta o cósmico, um terceiro
olho de sua tela em flor de lótus da sentido e sensibilidade
aos planetas, estrelas e satélite. Juliana Bernabé
voa alto em seu objeto tridimensional, a obra intitulada de metamorfose,
exatamente pelo contraste que ela da entre o arame e as camadas
de tinta, remete-nos a uma libélula fazendo crer que voar
e sonhar sempre valem a pena. Samuel Oliveira usa casca de arvore
e refaz em vida outro momento da natureza morta de onde saem sua
criação e criatividade. Suane Queiroz, desenha o reflexo
de sua arte, o observador atento mergulha no seu lago onde um barquinho
navega sem tripulantes ou destino. Tatiani Zorzanelli, recicla roupas,
tornando as mais belas e exclusivas, em sua criação
nada é definitivo, tudo são possibilidades de criar
e recriar. Zael, mostra um São Jorge montado em sua moto,
garra de um dragão que não necessita ser estraçalhado,
pois na sua viagem moto e dragão se unem para dar cor e contraste
a sua tela.
Experimento é a palavra que evocada, INVENÇÕES
DO ANTES pelo colorido, mas, sobretudo pela pureza de uma arte sem
dono onde o presente é a festa e gosto de mel da juventude
que brinca com tintas e lápis, e outros materiais e recursos
que estão a sua volta.
São jovens talentos mostrando e inventando
um antes que depois de agora assumem a responsabilidade de garantir
uma universidade pública e gratuita para todos.
Queridos colegas,
Muitos sucessos e vida longa para todos vocês.
Edileuza
Penha de Souza
souzaedileuza@escelsa.com.br
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